terça-feira, 20 de novembro de 2012

GESTÃO DO CONHECIMENTO NO SERVIÇO PÚBLICO

A Gestão do Conhecimento tem ganhado cada vez mais força no ramo empresarial. Constitui-se na união da atuação entre a Administração e a Tecnologia da Informação, é um conjunto de práticas que visa obter, disseminar e utilizar o conhecimento para que a empresa trabalhe de modo melhor, esteja mais preparada, conseguindo conquistar maior produtividade, competitividade e consequentemente maior lucro (NASCIMENTO NETO, 2011).
Para se entender o que é a Gestão do Conhecimento é necessário entender bem a diferença entre dados, informação, conhecimento e compreender o significado de gestão.
 Os Dados estão relacionados a transações que ocorrem nas organizações e atualmente são registrados na sua maioria em mídias eletrônicas. Conforme Davenport e Prusak (1999, p. 2) “Dados são um conjunto de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos”. O referido autor na página 4 diz que a informação é “uma mensagem, geralmente na forma de um documento ou uma comunicação audível ou visível”.  Sendo assim, informação é um conjunto de dados arranjados para transmitir alguma ideia, mudar o modo de pensar, convencer a tomar determinada ação.
O conhecimento é diferente de informação, segundo Slack (2008) o conhecimento é informação organizada em função do contexto e julgamento de valores, é muito mais profundo. Gestão é a ação de conduzir as organizações para alcançarem seu propósito, envolve mais do que administrar, engloba também a liderança. (MOTTA, 2006).
Gerenciar o conhecimento envolve uma série de atitudes e práticas, o uso de tecnologias é essencial para se obter e divulgar o conhecimento, torná-lo disponível a quem precisa, otimizando as atividades da organização. A Gestão do Conhecimento é preocupação não somente do setor privado, mas também de órgãos públicos, uma vez que se reconhece que a interligação mundial impulsionada principalmente pela internet, o avanço da tecnologia, a facilidade para a aprendizagem construíram uma nova realidade da qual não se pode fugir, que precisa ser encarada para que qualquer tipo de organização possa atuar corretamente e alcance suas intenções.
Na Gestão Pública isso vendo sendo reconhecido, na promoção de meios para facilitar aos servidores obterem mais qualificação, mais conhecimento, um exemplo é a implementação do PCCR, que prima pelo desenvolvimento dos servidores. Também investindo em tecnologia para tornar os serviços mais eficientes e tornando as informações e o conhecimento mais acessíveis aos cidadãos por meio da criação de mecanismos específicos de transparência, como a Lei de acesso à informação.
Na Era do Conhecimento deve-se estar bem ciente da importância da Gestão do Conhecimento, assim como fazer todo esforço para inserir-se ativamente nesse contexto, para que pessoas e organizações usufruam os benefícios dessa gestão.

sábado, 29 de setembro de 2012

A Evolução da Internet


 A internet utilizada hoje é muito diferente das suas origens. Começou com a ARPANET, a primeira rede de longa distancia do mundo operacional de comutação de pacotes de rede e o originador do que futuramente se tornaria a rede mundial de computadores, a Internet. A rede foi inicialmente financiada pela ARPA (que mais tarde se tornou a DARPA, originando o termo DARPANET) dentro do Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América para ser utilizada por seus projetos em universidades e laboratórios. A comutação de pacotes da ARPANET foi baseada nos desenhos do cientista britânico Donald Davies e de Lawrence Roberts do Laboratório Lincoln.
A ARPA em 1968, que se tornou a DARPA em 1975, foi uma organização militar que tinha como um dos objetivos manter os principais e estratégicos pontos em comunicação caso houvesse uma guerra nuclear. Os americanos fizeram programas de pesquisas para encontrar uma forma de interconectar os vários centros de comando do país, de modo que o seu sistema de informações continuasse em funcionamento mesmo durante um conflito nuclear, com este objetivo obtiveram grandes avanços, um deles foi o protocolo TCP/IP, estabelecendo o padrão de como deveriam ser as redes de computadores. Passado o período de guerras mundiais, esta estrutura passou a ser utilizada para uso científico e educacional.

Os serviços de rede, principalmente o HTTP (utilizado para distribuição de conteúdos, ou documentos) e o e-mail (utilizado para troca de mensagens), foram o que por assim dizer popularizaram a internet, que deixou de ser vista como uma rede militar, cientifica, comercial e passou até mesmo a ganhar um caráter de entretenimento, ou de simples comunicação. Diminuindo barreiras não somente em casos envolvendo instituições, mas também envolvendo pessoas de modo individual, no que se refere a laços de afetuosidade, amizade e relações amorosas.
A área educacional tem feito grande uso da internet, antes as universidades se faziam valer da internet principalmente para pesquisar e trocar informações entre seus campi. Hoje a rede mundial de computadores é utilizada também para ensinar, por meio da EAD cursos inteiros são realizados de forma semipresencial ou totalmente online, o que inclui cursos de qualificação profissional, graduação e pós-graduação. Isso reprensa uma revolução não só no ensino, mas na vida das pessoas, pois se pode obter qualificação com menor custo e tempo. As pessoas não precisam limitar-se a apenas um fonte de pesquisa, a um determinado espaço físico, porém podem percorrer diversas fontes em pouquíssimo tempo. Aí reside um perigo da internet, que são as fraudes, as informações infundadas que logo são repassadas como verdadeiras, trazendo à tona a necessidade de bom senso ao se pesquisar ou divulgar algo na rede mundial.
Lamentavelmente a interconexão de redes mudou não apenas para atingir meritórios, como os acima mencionados, mas dando espaço a uma série de criminalidade que abrange desde crimes comerciais até propulsão da violência sexual. Tudo isso atribui a internet um estereótipo negativo, desvirtuando sua ideia original e as oportunidades que foram abertas após sua liberação para as pessoas em geral.
A atual internet mudou muito em termos de objetivo, disponibilidade, acessibilidade, tecnologia e assim por diante. Certamente continuará a evoluir, ganhar mais atribuições e a facilitar a vida das pessoas, desde que bem utilizada, proporcionando cada vez mais progresso à humanidade.

quarta-feira, 7 de março de 2012

COMO FUNCIONA A ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO?

O Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) são as principais formas de planejamento orçamentário nas esferas governamentais.
O Plano Plurianual (PPA) é uma lei que define o planejamento das ações do Governo por um período de quatro anos. É esse Plano que estabelece as prioridades em longo prazo, o que deverá ser feito nos próximos 4 anos, que serão detalhadas na Lei Orçamentária Anual.  
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é a norma legislativa que trata das metas e as prioridades da administração pública, orientando a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA). O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve ser enviado pelo Poder Executivo ao Legislativo até o dia 15 de abril de cada ano.
Depois de traçar um plano de longo prazo, 4 anos, todos os anos, o Poder Executivo apresenta as metas que tem prioridade. Isso significa priorizar, estabelecer o que vem primeiro dentre tantas necessidades, o que ocorre com a elaboração da LOA.
A Lei Orçamentária Anual (LOA) estima a receita e fixa a despesa que a administração pública está autorizada a realizar num determinado exercício (gestão). Como instrumento de execução do planejamento do Governo, a LOA deve ser compatível com a LDO e com o PPA acatado para o período. A Constituição define que o Orçamento deve ser votado e aprovado até o fim de cada Sessão Legislativa, a qual é encerrada em 22 de dezembro. Depois de aprovado, o projeto é sancionado pelo chefe do Executivo, transformando-se em lei. A LOA só pode ser alterada pelos projetos de lei de créditos adicionais. Sintetizando acontece o seguinte:
O primeiro passo na elaboração do Orçamento Público é a definição do Plano Plurianual (PPA). Uma proposta de PPA é feita pelo órgão responsável pelo planejamento orçamentário, esse órgão é quem identifica as prioridades de gestão durante quatro anos. O chefe do Executivo envia a proposta para apreciação e votação no Poder Legislativo. Com base no PPA aprovado, o Governo parte para o segundo passo: enviar ao Poder Legislativo, até o dia 15 de abril, a LDO para que seja votada e aprovada até 17 de julho do mesmo ano. Sem a aprovação da LDO, os parlamentares não podem entrar em recesso. Porque a LDO é que estabelece quais serão as prioridades para o ano seguinte. Assim, tudo que for aprovado na LDO deve ser considerado na elaboração da LOA, ou seja, o Orçamento propriamente dito, passo que finaliza a realização do Orçamento. Será a LOA quem revelará a origem, o montante e o destino dos recursos a serem gastos na esfera governamental.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O EXERCÍCIO DA SOBERANIA DO ESTADO COMO MEIO DE SERVIR AO PÚBLICO

O exercício da soberania é a maneira de o Estado exercer o seu poder político, de estruturar o Estado e decidir sobre questões relativas ao bem coletivo. Diferente do que se pensa não é apenas uma questão de quem tem autoridade maior ou poder coercitivo, mas trata-se do modo como a nação politicamente estruturada procura alcançar o povo com seus serviços, promover o bem comum. Pensar a soberania por esse ângulo ajuda a ter a visão correta e mais ampla do serviço público, facilitando que a elaboração do planejamento e execução das ações do governo possa contemplar a sociedade de modo mais eficiente e efetivo.
A prestação do serviço público precisa ser realizada com mais qualidade para que se cumpra o principio constitucional da eficiência e que se possa realmente beneficiar as pessoas, o público, a razão de ser serviço prestado pelos órgãos da administração pública. A administração pública pode e deve ser eficiente e isso começa pela mudança no modo como seus próprios dirigentes e funcionários devem se comportar, repassando outra imagem para o público servido. O preparo profissional pode proporcionar aos servidores outra forma de pensar e agir. Os chefes de poder bem como seus respectivos assessores e ocupantes de outros cargos de confiança também precisam dedicar-se ao estudo das reais necessidades da população procurar meios de exercer a soberania em prol dessas pessoas.
O Estado sofreu modificações ao longo dos anos, modernizando-se, mudando sua estrutura administrativa, desburocratizando-se, diminuindo o patrimonialismo e tornando-se mais democrático no exercício de sua soberania ou poder político, sendo composto por todo um aparelho que visa desempenhar melhor sua função de promover o bem público. No Brasil, ainda existe a necessidade de se realizarem várias reformas, como a fiscal, previdenciária e agrária, e reforçar o controle sobre os que estão no poder para diminuir a corrupção para que esse conjunto de órgãos que integram a Administração Direta e a Indireta funcionem de maneira plena e atinjam o objetivo de prestar serviço eficiente e eficaz ao público (BRESSER PEREIRA, 1997).
Todos devemos apreciar esse progresso do Estado e ao mesmo tempo impulsioná-lo para que as mudanças e inovações no exercício da soberania continuem, seja como servidores públicos conscientes de nosso dever, seja como dirigentes de Estado que encaram sua autoridade como oportunidade promover o bem público e também na condição de cidadãos que cobram a constante evolução dos serviços prestados pelo Estado. Dessa forma a soberania do Estado beneficiará e continuará favorecendo cada vez mais a população.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

ARTIGO SEGeT 2011

O QUE É A GESTÃO DO CONHECIMENTO?
COMO REALIZÁ-LA?
QUAIS OS RESULTADOS PARA AS ORGANIZAÇÕES?

VEJA MEU ARTIGO PUBLICADO NO SEGeT 2011:

èGESTÃO DO CONHECIMENTO COMO MEIO DE ALAVANCAGEM DO DESEMPENHO ORGANIZACIONAL E OBTENÇÃO DE VANTAGEM COMPETITIVA.